Para a Secretaria de Estado da Cultura (SECULT), a Mostra Alagoana de Dança tem um significado especial, além da reunião de grupos profissionais e amadores em um mesmo palco: é uma ocasião para celebrar a dança, juntamente com bailarinos, diretores, coreógrafos e demais pessoas envolvidas no processo de criação dos diversos espetáculos.
São espetáculos de variados estilos, demonstrando toda a diversidade de nossa produção na área: do clássico ao contemporâneo; da dança do ventre ao hip-hop, dança afro a flamenca, dentre outras. É a principal característica da Mostra Alagoana de Dança
Participam desde escolas e companhias de dança profissionais, a grupos amadores. É o maior e mais democrático palco da dança em Alagoas. Sua realização demonstra o quão necessário é o compartilhamento de objetivos das diversas instancias: federal, estadual e municipal e não-governamental.
A Mostra Alagoana de Dança sofreu uma interrupção de quatro anos. Ao tomar para si a responsabilidade de realizá-la, a SECULT, a partir de então vem demonstrando que os investimentos públicos realizados no setor, têm tido o retorno almejado por todos: grupos de dança e público.
Com a consolidação da Mostra Alagoana de Dança – como principal palco da dança em Alagoas – foi necessário, diante do crescente número de grupos inscritos, o estabelecimento de processo seletivo. Por outro lado, a Mostra não se resume as apresentações que ocorrem anualmente em diversos municípios alagoanos. São realizadas oficinas de capacitação e seminários.
Outro aspecto a ressaltar, é que uma política pública de cultura tem como referência a sociedade, a população, nomeadamente aquela mais carente. Na Mostra Alagoana de Dança os espetáculos são públicos e gratuitos e já circularam por algumas cidades do interior, como por exemplo: Viçosa, Maragogi, Santana do Ipanema, Penedo, Coruripe, Arapiraca, São Miguel dos Campos.
Atualmente, os grandes desafios da Mostra Alagoana de Dança são: incorporar grupos de regiões hoje pouco representadas, como as regiões Norte, Sertão Alagoano e Bacia Leiteira; ampliar o circuito de apresentações para além do período da realização da mostra, a realização de mais cursos e oficinas; e incentivar a profissionalização.
Dança é movimento e é necessário que, apoiados nessa premissa, deixemos fluir nossa inquietude e criatividade, para colocá-las à serviço da técnica, da beleza e da paixão por esta arte verdadeiramente milenar. Estamos no rumo certo, mas, ainda é forçoso reconhecer, que é necessário avançar ainda mais e com rapidez.
